Oi pessoal,
Ontem dia 21 de Março, foi o dia Internacional da
Síndrome de Down e o post dessa semana não poderia ser outro se não esse!
Boa leitura :)
A Síndrome de Down (SD) é um tipo de alteração
genética, que acontece devido a presença de um cromossomo a mais, sendo este o
par de cromossomos 21, o que explica a síndrome também ser conhecida como
"Trissomia do 21". Ela foi descrita em 1866 por John Langdon Down,
que descreveu como uma alteração genética que afeta o desenvolvimento do bebê,
determinando algumas características físicas e cognitivas.
A alteração genética ocorre durante a concepção da
criança, onde ao invés de 46 cromossomos se têm 47. Os
cromossomos carregam todas as nossas características, desses cromossomos 44 são
regulares e formam pares de 1 a 22. Outros dois constituem o par de cromossomos
sexuais, chamados de XX no caso das meninas e XY para os meninos. Então quando
o bebê apresenta 1 cromossomo a mais, além dos 46 é: Síndrome de Down.
Esquema da Trissomia do 21 |
A síndrome é a ocorrência genética mais comum
que existe no mundo e acontece em cerca de 1 para cada 700 nascimentos. Entre
as características físicas associadas a SD estão: em geral eles podem ser
menores em estatura e são mais lentos do que crianças da sua idade, as orelhas
são pequenas e localizadas abaixo da linhas do olhos, hipotonia muscular, os
olhos são amendoados, o nariz é pequeno e achatado, as mãos apresentam uma
única linha ou dobra do 5º dedo, os pés são separados entre o 1º e 2º dedos, já
o pescoço apresenta mais gordura na região da nuca.
O diagnóstico da SD é realizado
através do estudo cromossômico (cariótipo), em que se é detectado a presença de
um cromossomo 21 a mais. Devido ao fato da síndrome ser cromossômica é possível
realizar um diagnóstico pré-natal utilizando diversos exames clínicos que podem
confirmar a partir da 14ª a 17ª semana gestacional. Outro exame é a
ultrassonografia, medindo a prega nucal, que pode ser realizado a partir da 10ª
semana de gestação.
Ultrassonografia da Prega Nucal |
Se desconhece o mecanismo da causa da
SD, mas estudos científicos comprovam que acontece igualmente em qualquer
raça, sem nenhuma relação com nível cultural, social, econômico ou
ambiental.
Cerca de 50% das crianças com a síndrome apresentam problemas cardíacos ou
respiratórios, que devem ser acompanhados pelo médico cardiologista
regularmente.
A Fisioterapia na
Síndrome de Down
O bebê com SD requer muitos cuidados após o nascimento e durante seu
desenvolvimento, assim como qualquer outro. Uma dessas razões é a hipotonia
muscular (em que os bebês nascem mais "molinhos") e a frouxidão
ligamentar, apresentando uma hiperflexibilidade. A fisioterapia atua
particularmente no desenvolvimento motor da criança, auxiliando-a e ensinando a
maneira correta e auxiliando no fortalecimento muscular. A fisioterapia pode
atuar desde após o nascimento para que exercícios de estimulação para o
desenvolvimento motor normal, atividades como: rolar, sentar, sustentar o
pescoço, arrastar-se, engatinhar, ficar em pé e andar, exercícios chamados de: Estimulação precoce!
Estimulação precoce |
Outra indicação é a Equoterapia, uma abordagem da Fisioterapia que é
realizada em cima do cavalo. É uma ótima opção de tratamento alternativo, pois
fortalece os músculos, proporciona melhora no equilíbrio, maior concentração e
novos estímulos. A participação dos pais e familiares durante a sessão de
Fisioterapia é fundamental, pois a troca de informações e orientações trás
grandes benefícios e qualidade de vida ao paciente.
Equoterapia na Síndrome de Down |