Boa noite Pessoal!!
Essa semana no dia 2 de Abril foi o "Dia Mundial da Conscientização do Autismo", vamos conhecer um pouco mais sobre o assunto?
Boa leitura :)
O médico Leo Kanner em 1943, foi o primeiro a descrever o autismo como uma síndrome que apresentavam prejuízos nas áreas de comunicação, comportamento e da interação social, caracterizando assim um distúrbio único e não pertencente ao grupo das crianças com deficiência mental. O nome autismo foi proposto para chamar atenção, devido ao grave dano de socialização, que era uma das principais características desses pacientes.
O autismo pode ser classificado de acordo com seu grau de comprometimento e da intensidade, que difere desde os quadros mais leves em que não há comprometimento da inteligência e da linguagem denominado como Síndrome de Asperger. Até formas mais graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato pessoal, mostrando um comportamento agressivo e deficiência mental. As causas do autismo podem ser várias, mas as mais comuns são por fatores genéticos e biológicos.
Quais são os sintomas?
Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados de maneira precoce. A falta de interesse geral, comportamentos repetitivos, dificuldade de se comunicar e conduta anti-social, são sintomas que aparecem antes dos 3 anos de idade e atinge 0,6% da população, sendo quatro vezes mais comuns em meninos do que em meninas.
Diagnóstico:
Tratamento:
Leva-se em conta o grau de comprometimento e o histórico do paciente e também pelos critérios estabelecidos pelo DSM - IV (Manual de diagnóstico e estatística da Sociedade Norte-Americana de Psquiatria). Ainda não existe um exame específico para o diagnóstico do Autismo, mas exames como Teste do Pézinho, Sorologias para Sífilis, Rubéola, Toxoplasmose, Teste Neuropsicológicos são realizados para certificação.
Tratamento:
O Autismo é considerado um distúrbio crônico e por esse fato devem ser introduzidos no esquema de tratamento de uma Equipe Multidisciplinar (que envolva todos os profissionais de saúde), logo após a confirmação do diagnóstico. A base do tratamento terapêutico também envolve o contexto familiar, afim de todos realizem a melhor conduta para o máximo de qualidade de vida e independência do paciente. O tratamento medicamentoso auxilia muito na melhora e controle dos sintomas, mas também não existem medicamentos específicos. Vale lembrar que o sucesso do tratamento e um bom prognóstico depende tanto da dedicação do paciente, sua família, cuidador e dos profissionais envolvidos.
Fisioterapia no Autismo:
A fisioterapia pode atuar em diversas fases da criança, adolescente ou adulto com Autismo. A estimulação precoce na infância ajuda nas habilidades motoras e fazem total diferença, uma vez que isso impede que ele também desenvolva um quadro de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Em crianças em fase pré-escolar estimular as competências e atenção, coordenação motora fina e grossa, desenvolvimento físico para que ele possa interagir na medida do possível com os colegas. Dentro do ambiente escolar o Fisioterapeuta pode e deve estimular atividades em grupo fazendo tudo de maneira lúdica, chamando atenção das crianças, essas atividades pode incluir os professores, funcionários e os pais, afim de promover a socialização. Montar circuitos com vários obstáculos, faz com que o paciente com autismo fique curioso e assim tente conseguir realizá-lo. Atividades que prendam a atenção e estimulem o seu raciocínio como: quebra-cabeça, lego, jogo da memória também são ótimos e trazem benefícios significativos.
Outro tipo de terapia que vem ganhando seu espaço para tratamentos com crianças é a PET terapia, uma terapia que utiliza animais para criar um vínculo especial com o paciente, uma vez que assim ele irá ficar mais aberto e disposto a colaborar com o tratamento proposto.
PET Terapia ou Terapia Assistida por Animais. |
Dicas:
* Nunca deixe de acreditar no potencial do indivíduo com Autismo.
* Autistas tem dificuldade de lidar com mudanças por menores que sejam, por isso é importante manter seu mundo organizado e respeitar seus limites.
* É fundamental descobrir uma técnica que permita o diálogo e convivência social com o Austista.
FONTES:
www.autismo.com.br
www.ama.org.br
SCHWARTZMAN, T. S. Austimo e outros transtornos do espectro autista. Revista Autismo. Setembro, 2010. www.revistaautismo.com.br
American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatística de transtornos mentais - DSM -IV TR. Tradução de Claudia Dornelles. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
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